terça-feira, 31 de julho de 2012

VAMOS FALAR DA SAÚDE DOS HOMENS?

Câncer nos órgãos genitais masculinos



Fique atento aos nódulos nos testículos

Sinônimos/nomes populares: Os nódulos de testículo também são chamados de massas testiculares ou tumores testiculares.

Tumor é um nome genérico para aumentos de volume localizados, tanto de origem benigna ou maligna. Popularmente são chamados de várias maneiras como caroço, bola.

O que é?
São crescimentos localizados ou não que ocorrem no testículo. Geralmente são encontrados pelo paciente ou sua parceira. O volume do nódulo pode variar desde poucos milímetros (tamanho de um grão de arroz) até vários centímetros (envolvendo todo o testículo). As massas testiculares podem ser um sinal de câncer, principalmente em jovens entre 20 e 35 anos.

Se o nódulo ou o aumento testicular for doloroso deve-se pensar nas seguintes causas:

. Traumatismo local (bolada, chute)
. Orquiepididimite
. Orquite pós-caxumba
. Torção de testículo
. Se pelo contrário, for indolor: Câncer
. Hidrocele ("água nos testículos")
. Hérnia
. Varicocele

Existem outras causas de massas testiculares ou escrotais. O diagnóstico mais importante é o do câncer de testículo.

Como se faz o diagnóstico?
O paciente ou sua parceira notam massa testicular ou escrotal, às vezes por acaso, ao manusear o órgão, principalmente se essa massa for indolor. Noutras situações, a dor traz o paciente ao médico (como nas orquiepididimites e torção de testículo). Aumento de volume interferindo com a estética do escroto é outra causa de procura médica (é o caso das hidroceles). História de traumatismo escrotal durante luta ou esporte é frequentemente relatada pelos pacientes. A história, presença ou não de dor, presença de nódulo localizado, idade do paciente, localização do nódulo no testículo são dados importantes no diagnóstico diferencial. Exames de urina, urocultura, marcadores tumorais, hemograma, ecografia abdominal e escrotal complementam o diagnóstico.
Como se trata?
As orquiepididimites são tratadas com repouso, analgésicos e antiinflamatórios, suspensório escrotal e antibióticos.
Se for o caso de torção de testículo, o tratamento é cirúrgico e de emergência. As hidroceles e as varicoceles também podem ter tratamento cirúrgico, embora cada caso deva ser bem individualizado. Se houver suspeita de tumor maligno de testículo, o paciente deve ser levado à cirurgia. Exames pré-operatórios incluem marcadores tumorais séricos (substâncias que indicam a presença de tumores). A cirurgia consiste no exame do testículo através de uma biópsia. No caso de confirmação de tumor maligno, todo o testículo é retirado (orquiectomia). O tratamento posterior a ser instituído dependerá do tipo de tumor e da presença ou não de metástases.

Fonte: Medcentersul

AUTO - EXAME
O câncer de testículo, glândula primária do sexo masculino, corresponde a apenas 1% de todos os casos de câncer em homens. No entanto, é o tipo de câncer mais comum em homens com idade entre 20 a 35 anos, apesar de poder ocorrer em outras idades. Geralmente acomete apenas um dos testículos. Não se sabe qual a causa do câncer de testículo, mas conhecemos alguns fatores de risco:
Criptorquidia (quando os testículos são desceram para o escroto) são corrigida em crianças ou adultos. Os pais devem verificar se, ao nascer, o seu filho foi examinado para verificar se os testículos estão no saco escrotal. História familiar de câncer de testículo Irmão gêmeo idêntico com câncer de testículo Lesões e traumas no escroto.
SINAIS E SINTOMAS
Nas fases iniciais, o câncer de testículo pode não causar nenhum sintoma. Quando os sintomas ocorrem, incluem:
Pequeno nódulo indolor no testículo Testículo aumentado Sensação de peso no testículo ou no escroto Dor surda na parte inferior do abdome ou na virilha Mudança em como você sente os testículos Aumento das mamas e dos mamilos masculinos Coleção de líquido, de aparecimento súbito, no escroto O câncer de testículo, quando detectado e tratado precocemente, geralmente é curável. É feita uma cirurgia para remover o testículo.
Outras opções podem ser usadas depois para completar o tratamento:
Quimioterapia Radioterapia Ressecção cirúrgica dos gânglios, se necessário
Perguntas a fazer
Você sente dor intensa nos testículos?
Você sente qualquer mudança na consistência, nódulos ou inchaço no escroto?
Existe sensação de peso ou dor?
Há aumento das mamas ou dos mamilos ou sensação súbita de inchaço, intumescimento no escroto?
Dicas de autocuidado
Faça auto-exame testicular mensalmente ou como recomendado pelo seu médico.
O subcomitê para pacientes masculinos da Academia Norte-americana de Médicos de Família recomenda que se ensine o auto-exame testicular entre 13 a 18 anos. Os testículos se localizam atrás do pênis, dentro do saco escrotal. Devem ser suaves e aproximadamente do mesmo tamanho, com consistência de borracha e de formato semelhante a um ovo. Às vezes o esquerdo é mais baixo do que o direito.
Auto-exame testicular
O auto-exame testicular é mais facilmente realizado quando o escroto está relaxado, depois de um banho quente. Isso permite que os testículos fiquem embaixo.
Como fazer o auto-exame
Examine cada um dos testículos delicadamente com as duas mãos. Você deve colocar o dedo do meio e o indicador por trás do testículos e o dedão em cima do testículos. Suavemente, deslize o testículo por entre os dois dedos e o dedão. Um testículo pode ser maior que o outro. Isto é normal. Encontre o epidídimo (estrutura na forma de um tubo, macia, que fica atrás do testículo e que estoca e transporta o esperma). Não confunda o epidídimo com a presença anormal de gânglios. Procure pela presença anormal de gânglios (do tamanho de uma ervilha) na parte da frente dos testículos. Esses nódulos são geralmente indolores. Se você encontrar um nódulo, entre em contato com seu médico imediatamente. O nódulo pode ser consequência de uma infecção, e o médico poderá receitar o tratamento mais adequado. Se o nódulo não for uma infecção, é provável que seja câncer. Lembre-se de que o câncer de testículo é altamente curável, principalmente quando detectado e tratado precocemente. O câncer de testículo praticamente só ocorre em um dos testículos. Depois de o testículo ser retirado cirurgicamente, o outro permite uma função sexual normal.
A realização rotineira do auto-exame testicular é muito importante, mas não substitui o exame realizado por um médico. O seu médico deve examinar-lhe os testículos quando você for consultá-lo. Você também pode solicitar ao seu médico que ele lhe ensine a maneira correta de realizar o auto-exame.
Fonte: Lincx

Câncer de pênis

O Câncer de Pênis é frequente?
Em países em desenvolvimento, o Câncer de Pênis é muito mais comum do que em outros países mais desenvolvidos, quer seja pela educação sanitária, quer seja pela higiene pessoal, já que frequentemente nota-se este tipo de situação em pessoas de baixo nível sócio econômico e com pobres hábitos higiênicos.
No Brasil, existe uma clara demonstração disto, sendo que nos Estados do Norte e Nordeste o Câncer de Pênis é três vezes mais freqüente que no Sul do País. Os homens circuncisados têm menor freqüência que os que não foram operados, isto vem de encontro com os dados da literatura mundial, onde é bem referido que nos países com a cultura judaica, onde os meninos, logo ao nascerem têm o prepúcio operado por força da religiosidade daquele povo, têm praticamente zero de incidência de Câncer de Pênis em comparação aos povos de outros países, que não operam a fimose de seus meninos.
E por conseqüência, a incidência de Câncer do Colo Uterino das mulheres casadas com homens postectomizados também é muito menor do que daquelas casadas com homens portadores de fimose, provando a ação cancerígena do esmegma (sujidade acumulada no sulco prepucial em homens não circuncisados).

O que causa o Câncer de Pênis?
Como visto acima, a pobre higiene local, pela incapacidade de expor a glande pela presença de anel estreito da fimose, ou por falta de higiene local, faz com que o acumulo e ação irritativa do esmegma provoque alterações celulares crônicas e com potencial de malignização da pele local.
Outro agente causador são as verrugas venéreas causadas pelo vírus do HPV, que se não tratadas, crescem, juntam-se em grandes formações frondosas, cuja base sofre alterações cancerosas levando ao aparecimento do Câncer do Pênis. Feridas que não cicatrizam, são também motivos de preocupação, pois as irritações crônicas da pele e mucosas local são também iniciadoras de potencial malignização.

Quais os sintomas do Câncer de Pênis?
Geralmente aparecem feridas que não cicatrizam, endurecidas, tipo úlceras crônicas, endurecidas, que com o passar do tempo, aumentam em tamanho e se aprofundam atingindo estruturas abaixo da pele. São lesões geralmente fétidas, com secreção, e que por falta de conhecimento e de higiene, podem passar despercebidas ou não valorizadas. Quando atingem os corpos cavernosos, provocam dores à ereção, e quanto mais desenvolvidas as lesões, pior é o prognóstico.

Qual o tratamento?
A cirurgia é, via de regra, a opção mais indicada, embora exista a possibilidade do uso de radioterapia externa em casos limitados. A Cirurgia tem como objetivo a retirada total da lesão com margem de segurança, dependendo do tamanho da lesão, em geral, mutilante, pois existem casos em que é necessária a retirada total do pênis e a implantação da uretra na região perineal. Se o tumor for pequeno e distal, pode-se amputar só a glande incluindo a lesão, após biópsia de confirmação da lesão.
Se for maior e estiver numa área mais no meio do pênis, pode-se realizar uma penectomia parcial, restando então um segmento de aproximadamente seis centímetros, em que são suturados os corpos cavernosos e criado um novo meato uretral. Normalmente, existem gânglios inguinais aumentados de tamanho, ou por infecção associada à lesão ou por metástases do câncer peniano, sendo que após um tratamento com antibióticos e estudo especializado destas cadeias linfáticas, é realizada uma cirurgia para a retirada destes gânglios, e segundo o acometimento ou não, é indicada quimioterapia sistêmica, no combate a metástases tumorais.

Como prevenir?
As campanhas desenvolvidas pela Sociedade Brasileira de Urologia foram de uma importância enorme para a conscientização dos homens quanto a higiene e constante observação do pênis, e o auto-exame, na procura de feridas, úlceras, verrugas, bem como as ações das Secretarias de Saúde e dos Hospitais Universitários, aliados neste combate ao Câncer do Pênis.
É importante observar que a higiene peniana é fundamental, bem como à procura de um serviço especializado de Urologia, assim que detectar alguma lesão peniana ou uma alteração na coloração, ou feridas verrucosas ou ulceradas, em estágio inicial, podem amenizar um quadro mais grave, levando a mutilação do órgão ou até a morte por metástases generalizadas, em breve espaço de tempo.

Fonte: Dr. Ricardo Felts de la Roca (Mestre em Cirurgia Geral pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo).

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