Câncer nos órgãos genitais masculinos

Fique atento aos nódulos nos testículos
Sinônimos/nomes populares: Os nódulos de testículo também são chamados de massas testiculares ou tumores testiculares.
Tumor é um nome genérico para aumentos de volume localizados, tanto de origem benigna ou maligna. Popularmente são chamados de várias maneiras como caroço, bola.
O que é?
São crescimentos localizados ou não que ocorrem no testículo. Geralmente são encontrados pelo paciente ou sua parceira. O volume do nódulo pode variar desde poucos milímetros (tamanho de um grão de arroz) até vários centímetros (envolvendo todo o testículo). As massas testiculares podem ser um sinal de câncer, principalmente em jovens entre 20 e 35 anos.
Se o nódulo ou o aumento testicular for doloroso deve-se pensar nas seguintes causas:
. Traumatismo local (bolada, chute)
. Orquiepididimite
. Orquite pós-caxumba
. Torção de testículo
. Se pelo contrário, for indolor: Câncer
. Hidrocele ("água nos testículos")
. Hérnia
. Varicocele
Existem outras causas de massas testiculares ou escrotais. O diagnóstico mais importante é o do câncer de testículo.
Como se faz o diagnóstico?
O paciente ou sua parceira notam massa testicular ou escrotal, às vezes por acaso, ao manusear o órgão, principalmente se essa massa for indolor. Noutras situações, a dor traz o paciente ao médico (como nas orquiepididimites e torção de testículo). Aumento de volume interferindo com a estética do escroto é outra causa de procura médica (é o caso das hidroceles). História de traumatismo escrotal durante luta ou esporte é frequentemente relatada pelos pacientes. A história, presença ou não de dor, presença de nódulo localizado, idade do paciente, localização do nódulo no testículo são dados importantes no diagnóstico diferencial. Exames de urina, urocultura, marcadores tumorais, hemograma, ecografia abdominal e escrotal complementam o diagnóstico.
Como se trata?
As orquiepididimites são tratadas com repouso, analgésicos e antiinflamatórios, suspensório escrotal e antibióticos.
Se for o caso de torção de testículo, o tratamento é cirúrgico e de emergência. As hidroceles e as varicoceles também podem ter tratamento cirúrgico, embora cada caso deva ser bem individualizado. Se houver suspeita de tumor maligno de testículo, o paciente deve ser levado à cirurgia. Exames pré-operatórios incluem marcadores tumorais séricos (substâncias que indicam a presença de tumores). A cirurgia consiste no exame do testículo através de uma biópsia. No caso de confirmação de tumor maligno, todo o testículo é retirado (orquiectomia). O tratamento posterior a ser instituído dependerá do tipo de tumor e da presença ou não de metástases.
Fonte: Medcentersul
AUTO - EXAME
O
câncer de testículo, glândula primária do sexo masculino, corresponde a
apenas 1% de todos os casos de câncer em homens. No entanto, é o tipo
de câncer mais comum em homens com idade entre 20 a 35 anos, apesar de
poder ocorrer em outras idades. Geralmente acomete apenas um dos
testículos. Não se sabe qual a causa do câncer de testículo, mas
conhecemos alguns fatores de risco:
Criptorquidia
(quando os testículos são desceram para o escroto) são corrigida em
crianças ou adultos. Os pais devem verificar se, ao nascer, o seu filho
foi examinado para verificar se os testículos estão no saco escrotal.
História familiar de câncer de testículo Irmão gêmeo idêntico com câncer
de testículo Lesões e traumas no escroto.
SINAIS E SINTOMAS
Nas fases iniciais, o câncer de testículo pode não causar nenhum sintoma. Quando os sintomas ocorrem, incluem:
Pequeno
nódulo indolor no testículo Testículo aumentado Sensação de peso no
testículo ou no escroto Dor surda na parte inferior do abdome ou na
virilha Mudança em como você sente os testículos Aumento das mamas e dos
mamilos masculinos Coleção de líquido, de aparecimento súbito, no
escroto O câncer de testículo, quando detectado e tratado precocemente,
geralmente é curável. É feita uma cirurgia para remover o testículo.
Outras opções podem ser usadas depois para completar o tratamento:
Quimioterapia Radioterapia Ressecção cirúrgica dos gânglios, se necessário
Perguntas a fazer
Você sente dor intensa nos testículos?
Você sente qualquer mudança na consistência, nódulos ou inchaço no escroto?
Existe sensação de peso ou dor?
Há aumento das mamas ou dos mamilos ou sensação súbita de inchaço, intumescimento no escroto?
Dicas de autocuidado
Faça auto-exame testicular mensalmente ou como recomendado pelo seu médico.
O
subcomitê para pacientes masculinos da Academia Norte-americana de
Médicos de Família recomenda que se ensine o auto-exame testicular entre
13 a 18 anos. Os testículos se localizam atrás do pênis, dentro do saco
escrotal. Devem ser suaves e aproximadamente do mesmo tamanho, com
consistência de borracha e de formato semelhante a um ovo. Às vezes o
esquerdo é mais baixo do que o direito.
Auto-exame testicular
O
auto-exame testicular é mais facilmente realizado quando o escroto está
relaxado, depois de um banho quente. Isso permite que os testículos
fiquem embaixo.
Como fazer o auto-exame
Examine
cada um dos testículos delicadamente com as duas mãos. Você deve
colocar o dedo do meio e o indicador por trás do testículos e o dedão em
cima do testículos. Suavemente, deslize o testículo por entre os dois
dedos e o dedão. Um testículo pode ser maior que o outro. Isto é normal.
Encontre o epidídimo (estrutura na forma de um tubo, macia, que fica
atrás do testículo e que estoca e transporta o esperma). Não confunda o
epidídimo com a presença anormal de gânglios. Procure pela presença
anormal de gânglios (do tamanho de uma ervilha) na parte da frente dos
testículos. Esses nódulos são geralmente indolores. Se você encontrar um
nódulo, entre em contato com seu médico imediatamente. O nódulo pode
ser consequência de uma infecção, e o médico poderá receitar o
tratamento mais adequado. Se o nódulo não for uma infecção, é provável
que seja câncer. Lembre-se de que o câncer de testículo é altamente
curável, principalmente quando detectado e tratado precocemente. O
câncer de testículo praticamente só ocorre em um dos testículos. Depois
de o testículo ser retirado cirurgicamente, o outro permite uma função
sexual normal.
A
realização rotineira do auto-exame testicular é muito importante, mas
não substitui o exame realizado por um médico. O seu médico deve
examinar-lhe os testículos quando você for consultá-lo. Você também pode
solicitar ao seu médico que ele lhe ensine a maneira correta de
realizar o auto-exame.
Fonte: Lincx


Câncer de pênis
O Câncer de Pênis é frequente?
Em
países em desenvolvimento, o Câncer de Pênis é muito mais comum do que
em outros países mais desenvolvidos, quer seja pela educação sanitária,
quer seja pela higiene pessoal, já que frequentemente nota-se este tipo
de situação em pessoas de baixo nível sócio econômico e com pobres
hábitos higiênicos.
No
Brasil, existe uma clara demonstração disto, sendo que nos Estados do
Norte e Nordeste o Câncer de Pênis é três vezes mais freqüente que no
Sul do País. Os homens circuncisados têm menor freqüência que os que não
foram operados, isto vem de encontro com os dados da literatura
mundial, onde é bem referido que nos países com a cultura judaica, onde
os meninos, logo ao nascerem têm o prepúcio operado por força da
religiosidade daquele povo, têm praticamente zero de incidência de
Câncer de Pênis em comparação aos povos de outros países, que não operam
a fimose de seus meninos.
E
por conseqüência, a incidência de Câncer do Colo Uterino das mulheres
casadas com homens postectomizados também é muito menor do que daquelas
casadas com homens portadores de fimose, provando a ação cancerígena do
esmegma (sujidade acumulada no sulco prepucial em homens não
circuncisados).
O que causa o Câncer de Pênis?

Outro
agente causador são as verrugas venéreas causadas pelo vírus do HPV,
que se não tratadas, crescem, juntam-se em grandes formações frondosas,
cuja base sofre alterações cancerosas levando ao aparecimento do Câncer
do Pênis. Feridas que não cicatrizam, são também motivos de preocupação,
pois as irritações crônicas da pele e mucosas local são também
iniciadoras de potencial malignização.

Geralmente
aparecem feridas que não cicatrizam, endurecidas, tipo úlceras
crônicas, endurecidas, que com o passar do tempo, aumentam em tamanho e
se aprofundam atingindo estruturas abaixo da pele. São lesões geralmente
fétidas, com secreção, e que por falta de conhecimento e de higiene,
podem passar despercebidas ou não valorizadas. Quando atingem os corpos
cavernosos, provocam dores à ereção, e quanto mais desenvolvidas as
lesões, pior é o prognóstico.

A
cirurgia é, via de regra, a opção mais indicada, embora exista a
possibilidade do uso de radioterapia externa em casos limitados. A
Cirurgia tem como objetivo a retirada total da lesão com margem de
segurança, dependendo do tamanho da lesão, em geral, mutilante, pois
existem casos em que é necessária a retirada total do pênis e a
implantação da uretra na região perineal. Se o tumor for pequeno e
distal, pode-se amputar só a glande incluindo a lesão, após biópsia de
confirmação da lesão.
Se
for maior e estiver numa área mais no meio do pênis, pode-se realizar
uma penectomia parcial, restando então um segmento de aproximadamente
seis centímetros, em que são suturados os corpos cavernosos e criado um
novo meato uretral. Normalmente, existem gânglios inguinais aumentados
de tamanho, ou por infecção associada à lesão ou por metástases do
câncer peniano, sendo que após um tratamento com antibióticos e estudo
especializado destas cadeias linfáticas, é realizada uma cirurgia para a
retirada destes gânglios, e segundo o acometimento ou não, é indicada
quimioterapia sistêmica, no combate a metástases tumorais.

As
campanhas desenvolvidas pela Sociedade Brasileira de Urologia foram de
uma importância enorme para a conscientização dos homens quanto a
higiene e constante observação do pênis, e o auto-exame, na procura de
feridas, úlceras, verrugas, bem como as ações das Secretarias de Saúde e
dos Hospitais Universitários, aliados neste combate ao Câncer do Pênis.
É
importante observar que a higiene peniana é fundamental, bem como à
procura de um serviço especializado de Urologia, assim que detectar
alguma lesão peniana ou uma alteração na coloração, ou feridas
verrucosas ou ulceradas, em estágio inicial, podem amenizar um quadro
mais grave, levando a mutilação do órgão ou até a morte por metástases
generalizadas, em breve espaço de tempo.
Fonte: Dr. Ricardo Felts de la Roca (Mestre em Cirurgia Geral pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo).
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