segunda-feira, 8 de abril de 2013

Como tingir Lenços de Seda


Você pode criar seu próprio lenço de seda tingido com tinta para tecido, a qual pode ser encontrada em lojas de artesanato. Procure fazer um efeito abstrato com suas cores favoritas e use lenços 100% de seda, que absorvem a tinta ao máximo. Como alternativa, use a técnica de tintura em trechos de seda totalmente brancos. As bordas de tecido cru podem ser a bainha ou podem ser costuradas com renda. Os lenços pintados à mão são ótimos presentes.

Nível de Dificuldade:Moderada
Instruções


O que você precisa?
Lenço de seda branco de 90 cm
Papel manteiga
Ferro de passar
Tinta para seda
Vasilhas de plástico
Borrifador
Pincel de zibelina
1
Passe com o ferro o lado brilhante de um grande pedaço de papel manteiga à seda.

2
Misture as tintas para seda em vasilhas plásticas de acordo com as instruções do fabricante.

3
Encha o borrifador com a tinta. Borrife o tecido sem saturar completamente a seda.

4
Encha o borrifador com uma cor complementar. Borrife o tecido, assegurando-se de que a seda está completamente saturada.

5
Mergulhe o pincel de zibelina em outra cor de tinta. Pinte longas linhas em qualquer desenho que goste na seda saturada. A segunda cor irá se misturar à cor de fundo, criando um efeito atraente.

6
Deixe que a seda seque em uma superfície plana por 24 horas e retire o papel manteiga. Seque a tinta passando o lenço com ferro na configuração de calor para seda por dez minutos.

Reflexão.

Fiz o que quis e fiz com paixão. Se a paixão estava errada, paciência. 
Não tenho frustrações, porque vivi como em um espetáculo. 
Não fiquei vendo a vida passar, sempre acompanhei o desfile.

Mario Lago


Foto: Aprendi que o silêncio as vezes diz mais que muitas palavras, mas também que a falta de atitude faz com que perdemos ótimas oportunidades na vida. Então decidir não deixar isso acontecer na minha vida e vou mergulhar , agora mesmo vou mergulhar em direçao a felicidade.
Sergio Fornasari


fonte MMRO

Como aliviar a dor do joanete

O joanete é a denominação de uma elevação (protuberância), consequente de uma deformação, que se forma no osso metatarsiano do primeiro dedo do pé (dedo grande). Contudo, existe uma forma também bastante comum de deformação, para além do joanete – conhecida como hallux valgus – que consiste na angulação lateral do primeiro dedo do pé, em que o primeiro dedo fica muito encostado ao segundo dedo. Estas são duas situações diferentes, mas bastante comuns maioritariamente entre a população idosa, sendo assim necessário ser objecto da nossa atenção.

De acordo com o Centro Nacional de Estatísticas nos Estados Unidos da América, o hallux valgus afecta mais de 80 milhões de pessoas nesse país, sendo que a incidência (número de casos que aparece) aumenta com a idade. Entre os 15 e os 30 anos de idade, relatam-se a probabilidade de ocorrência de 3%, aumentando para os 9% nas pessoas entre os 31 e os 60 anos de idade, e para os 16%, para pessoas com mais de 60 anos.

As mulheres desenvolvem esta deformidade 10 a 15 vezes mais frequentemente que os homens, sendo que nas mulheres o desenvolvimento do joanete é mais comum a partir dos 60 anos de idade. Contudo, existe também uma tendência familiar, em que cerca de 68% dos doentes possuem história familiar de hallux valgus.
Contrariamente ao que se pensa, a ocorrência deste tipo de deformidades não está directamente relacionada com o calçado que usamos. Contudo, os sapatos apertados, bicudos, com formas pequenas e tacão alto contribuem não só para agravar a deformação, quando esta está presente, como também contribuem para agravar a dor sentida. Assim, encontra-se relatado que as pessoas que usam sapatos possuem uma maior incidência que as que não usam. A título de exemplo, verifica-se que no Japão, a incidência de hallux valgus e joanetes aumentou significativamente após a 2ª Guerra Mundial, quando o tradicional sapato de tecido foi substituído por calçado de estilo Ocidental.

Como etiologia para a existência destas deformidades, encontra-se a instabilidade biomecânica, a artrite reumatóide, doenças neuromusculares, deformidades estruturais, entre outros.
Contudo, verificamos que existem, efectivamente, cuidados que podemos e devemos ter com os nossos pés, de forma a prevenir o aparecimento/ agravamento destas deformidades. De entre estes cuidados, encontram-se:

- Andar regularmente, o que melhora a circulação, aumenta a flexibilidade e encoraja o desenvolvimento dos ossos e dos músculos, sendo que o acto de andar é bastante importante para manter a boa condição e a saúde dos pés;
- Usar sapatos confortáveis que proporcionem apoio adequado, sendo que estes devem ter tacões suficientemente baixos, de modo que não sinta as pernas cansadas;
- Massajar os pés pelo menos uma vez por dia, de forma a favorecer a circulação e promover o relaxamento;
- No caso dos seus pés transpirarem muito, polvilhe-os com pó de talco ou pó apropriado para o efeito, podendo também salpicar um pouco do pó nos sapatos;
- Cortar as unhas curtas, após o duche ou o banho, dado que estão mais macias. Deve cortá-las a direito, com uma tesoura / lima própria, de forma a prevenir as unhas encravadas;
- Inspeccionar os pés todos os dias para despiste de cortes, bolhas e arranhões.
Se tiver joanetes já formados, deverá também adoptar outros cuidados:
- Usar sapatos suficientemente largos e grandes, de forma a acomodar a proeminência óssea, e de forma a diminuir a dor a pressão;
- Usar almofadas de protecção, redondas, do feitio do joanete, para tirar a pressão das articulações;
- Adquirir uma palmilha, se necessário, para almofadar o pé no sapato, e assim tornar o andar mais confortável.

Como forma de tratamento, existe ainda a possibilidade de realizar cirurgia nos casos de deformidade muito acentuada, dificuldade em usar calçado, dor intensa e diminuição da actividade em consequência desta, entre outras indicações. 

É essencial consultar profissionais de saúde especializados, de forma a conhecer melhor o seu problema específico, e a conhecer as formas de tratamento mais adequadas para si. Cuide dos seus pés… e caminhe em segurança!

Enf. Raquel Espadaneira

fonte:ajudas.com