quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A mulher ao seu lado é o sonho de outrem

Mulheres gostam de verdades. Mas não acreditarão fielmente de que seu celular estava sem bateria, de que seus amigos gostam dela ou de que sua ex-namorada não significa mais nada para você. Mulheres gostam de maquiagens sutis e cabelos bem lisos. Mulheres têm olhos angelicais e diabólicos. Ambos funcionarão com você. Ambos te levarão ao céu ou ao inferno. Mulheres são péssimas motoristas. Mas são ótimas condutoras.
Mulheres que não bebem são boas. Já as que bebem são ótimas. Mulher anda como quem desfila. Como quem grita por aí tua tendência a ser miss quarteirão de todos os anos. Melhor do que perfume caro é cheiro de banho tomado. E, também, o cheiro da pele suada que empresta sua essência às camisolas mais leves. Melhor do que vestidos da moda são as nossas blusas sociais sortudas. Aquelas que por algum motivo foram esquecidas na segunda gaveta e agora faz parte do cabide principal feminino.
Melhor do que cabelos alisados é rabo de cavalo ou fios inteiramente despenteados. Mulher deve dormir encolhida e acordar quase me expulsando da cama. Mulheres que xingam são mais atraentes. Mas não xingue como um ser depravado. Mulher tem que ter pudor para saber como não tê-lo nas horas certas. Mulher não precisa saber cozinhar. Mas cabem algumas tentativas frustradas.
As bonitas que me desculpem, mas lindas são as mulheres inteligentes. Mulher tem que ser interessante. Mas nunca interesseira. Imperfeições são sempre bem-vindas. Uns centímetros a mais na cintura. Uns dedos dos pés assimétricos. Um nariz fino demais para teu gosto. E uma bunda pequena demais para os padrões brasileiros. Mulher tem que ter peito. E seios também. Mulher tem que se fantasiar de homem turrão, vez em quando. Mas nunca se esquecer de lacrimejar num filme bobo – mesmo que seja assistido pela décima oitava vez. Mulher tem que saber falar “Eu te amo” e “Eu quero transar”.
Mulheres gostam de perfumes, ciúmes e gargalhadas. Mas odeiam cócegas. Cócegas a deixam vulneráveis. Mulheres gostam de toque, de voz ao pé do ouvido e de carinhos no lóbulo da orelha. Se uma mulher gosta de você, você estará lindo com tua camisa mais cara ou com tua jaqueta mais brega. Mulheres são mães e filhas. Mas nunca a trate como você se fosse seu pai. Mulheres gostam de igualdade.
Mulheres são inocentes com aqueles pseudo-amigos que – no fundo, no fundo – querem roubar seus beijos. Não discuta. Nem tente ensiná-la a maldade que passeia pela cabeça de alguns meninos. Apenas aceite que a mulher que te acompanha é o sonho de consumo de vários outros por aí – nunca se esqueça disso. Essa é a lição mais importante que você tem que aprender.

fonte:Entenda os Homens
Autor: Hugo Rodrigues

O que falta na mulher moderna?

Um jornal paulistano de grande circulação, trouxe uma matéria especial sobre alguns direitos iguais que a mulher adquiriu na sua disputa com o gênero masculino. A reportagem trazia estatísticas de semelhança das mulheres em seus crescimentos relacionados às doenças adquiridas. Homens e mulheres igualaram-se em úlceras e gastrites, relacionadas ao estresse e tabagismo.
As mulheres também conquistaram os enfartes, doenças praticamente destinada aos homens, hoje aparece com um panorama de que para cada três homens enfartados há uma mulher em situação semelhante.
Lamento imensamente as estatísticas, não só as femininas, mas também as masculinas que conseguem estar no pódio com veemência.

Partindo-se desse adoecimento real, passamos a reconhecer que homens e mulheres estão adoecendo por situações sociais como econômicas, relacionais, profissionais, sexuais em seus papéis desenvolvidos e adquiridos em uma sociedade contemporânea insistentemente exigente.

Temas relacionados ao homem e à mulher não são novidades literárias. Ao percorrermos as livrarias encontramos uma gama de livros de autoajuda, de pensamentos filosóficos, das máscaras masculinas, da violência feminina...
Enfim, são assuntos que abordam a demanda social e buscam trazer novas possibilidades de reflexões do que é ser homem e ser mulher na atualidade.
As questões que levaram às mudanças de papéis da mulher e do homem, suas consequências, confortos e desconfortos são exaustivamente abordados, evidenciando a constante necessidade de um novo encontro entre os gêneros.
As mudanças psíquicas e interpessoais percorrem o mundo da mulher e passam a interferir efetivamente no comportamento das pessoas envolvidas em seu meio, filhos, marido e tantas outras pessoas íntimas.

As ambivalências dos papéis de ser mãe e ser mulher e a angústia do constante autoquestionamento da qualidade de seus papéis vem sendo cunhado a partir das conquistas do feminismo.
Por um longo tempo percorreu-se a sociedade em busca de um espaço determinado único e exclusivamente ao homem. Hoje, grande parte desse espaço é dos dois, mas encontramos mulheres solitárias que percorrem a nova era com medos, inseguranças, dúvidas e fantasias. Muitas descaracterizadas de suas sensações primárias, com desejos obstruídos por uma série de consequências vindas de distúrbios emocionais sérios. Muitas adoecendo e criando somatizações complexas dentro desse emaranhado de conquistas.
A luta hoje não é contra os homens, aliás, se um dia foi, que me perdoem, pois ela era apenas um mecanismo de segurança e talvez o único jeito de adquirir um espaço diferenciado.

O que falta na mulher moderna
Porém, hoje o grande exercício do gênero feminino é resgatar a feminilidade, a sutileza, a beleza que há em cada uma de nossas mulheres. Características próprias do universo feminino, que podem ter a força do ser sem ter a dureza do ter.
A próxima página desse script é adquirir a firmeza e se afastar da dureza que repele sua relação com os homens, com as próprias mulheres e com o mundo. É o caminho de resgate de uma essência que permite o encontro com a identidade feminina de fato.
Fonte: Vya Estelar