quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O que falta na mulher moderna?

Um jornal paulistano de grande circulação, trouxe uma matéria especial sobre alguns direitos iguais que a mulher adquiriu na sua disputa com o gênero masculino. A reportagem trazia estatísticas de semelhança das mulheres em seus crescimentos relacionados às doenças adquiridas. Homens e mulheres igualaram-se em úlceras e gastrites, relacionadas ao estresse e tabagismo.
As mulheres também conquistaram os enfartes, doenças praticamente destinada aos homens, hoje aparece com um panorama de que para cada três homens enfartados há uma mulher em situação semelhante.
Lamento imensamente as estatísticas, não só as femininas, mas também as masculinas que conseguem estar no pódio com veemência.

Partindo-se desse adoecimento real, passamos a reconhecer que homens e mulheres estão adoecendo por situações sociais como econômicas, relacionais, profissionais, sexuais em seus papéis desenvolvidos e adquiridos em uma sociedade contemporânea insistentemente exigente.

Temas relacionados ao homem e à mulher não são novidades literárias. Ao percorrermos as livrarias encontramos uma gama de livros de autoajuda, de pensamentos filosóficos, das máscaras masculinas, da violência feminina...
Enfim, são assuntos que abordam a demanda social e buscam trazer novas possibilidades de reflexões do que é ser homem e ser mulher na atualidade.
As questões que levaram às mudanças de papéis da mulher e do homem, suas consequências, confortos e desconfortos são exaustivamente abordados, evidenciando a constante necessidade de um novo encontro entre os gêneros.
As mudanças psíquicas e interpessoais percorrem o mundo da mulher e passam a interferir efetivamente no comportamento das pessoas envolvidas em seu meio, filhos, marido e tantas outras pessoas íntimas.

As ambivalências dos papéis de ser mãe e ser mulher e a angústia do constante autoquestionamento da qualidade de seus papéis vem sendo cunhado a partir das conquistas do feminismo.
Por um longo tempo percorreu-se a sociedade em busca de um espaço determinado único e exclusivamente ao homem. Hoje, grande parte desse espaço é dos dois, mas encontramos mulheres solitárias que percorrem a nova era com medos, inseguranças, dúvidas e fantasias. Muitas descaracterizadas de suas sensações primárias, com desejos obstruídos por uma série de consequências vindas de distúrbios emocionais sérios. Muitas adoecendo e criando somatizações complexas dentro desse emaranhado de conquistas.
A luta hoje não é contra os homens, aliás, se um dia foi, que me perdoem, pois ela era apenas um mecanismo de segurança e talvez o único jeito de adquirir um espaço diferenciado.

O que falta na mulher moderna
Porém, hoje o grande exercício do gênero feminino é resgatar a feminilidade, a sutileza, a beleza que há em cada uma de nossas mulheres. Características próprias do universo feminino, que podem ter a força do ser sem ter a dureza do ter.
A próxima página desse script é adquirir a firmeza e se afastar da dureza que repele sua relação com os homens, com as próprias mulheres e com o mundo. É o caminho de resgate de uma essência que permite o encontro com a identidade feminina de fato.
Fonte: Vya Estelar

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