Independentemente do cargo ocupado, o comportamento das mulheres no mercado de trabalho tem sido cada vez mais observado por especialistas.
Se por um lado aquelas que são mais objetivas e racionais podem passar a imagem de verdadeiras carrascas, outras, compreensivas e doces, tendem a ser vistas como boazinhas (muitas vezes, chamadas até de tontas!). Então, afinal, boazinha ou carrasca: quem é melhor?
A resposta, acredite, não é certeira. Veja, a seguir, exemplos da vida real. Depois, coloque os dois lados na balança, pense, repense e encontre seu equilíbrio.
Diferenças no mesmo escritório
Se por um lado aquelas que são mais objetivas e racionais podem passar a imagem de verdadeiras carrascas, outras, compreensivas e doces, tendem a ser vistas como boazinhas (muitas vezes, chamadas até de tontas!). Então, afinal, boazinha ou carrasca: quem é melhor?
A resposta, acredite, não é certeira. Veja, a seguir, exemplos da vida real. Depois, coloque os dois lados na balança, pense, repense e encontre seu equilíbrio.
Diferenças no mesmo escritório
Rigidez e foco nos resultados são pontos fortes de Roberta Yono,
consultora associada da Muttare, empresa de consultoria de gestão que
fica em São Paulo.
Aos 35 anos, ela admite: “Não consigo ser boazinha. Não
tenho o menor problema em ser dura quando preciso”. No caso de Roberta,
seu comportamento austero fica ainda mais em evidência se comparado ao
de sua colega
de trabalho, a também consultora Maria Eugênia Gutierrez, de 55 anos.
“Sou mais tranquila no jeito de falar e de dar atenção. Perceber o outro
é muito importante e uso isso como uma ferramenta. Gosto do olho no
olho, de tocar nas pessoas e de ser próxima delas”.
Para a autora do livro Alça de Silicone (Editora Laser
Press), Maria do Carmo Tombesi Guedes Marini, mulheres como a consultora
Maria Eugênia podem trazer bons resultados. “É importante para uma mulher usar a empatia para obter o melhor de cada um na equipe. Já a rigidez de Roberta deve ser equilibrada”, ensina.
"Tanque de guerra”
A sócia da empresa de blindagens Panzer, localizada no Rio de Janeiro, não se importa nem um pouco com o apelido que tem.
Conhecida
como “tanque de guerra”, Fabiana Bravo, de 33 anos, faz jus ao seu
sobrenome ao comandar uma equipe composta quase totalmente por homens –
eles são 13 entre os 15 subordinados.
Conhecida
como “tanque de guerra”, Fabiana Bravo, de 33 anos, faz jus ao seu
sobrenome ao comandar uma equipe composta quase totalmente por homens –
eles são 13 entre os 15 subordinados.
Publicitária e pós-graduada em marketing, Fabiana definitivamente não
faz o estilo mulherzinha. “Sou bastante rigorosa e exijo o que tem de
ser feito. Percebi que, se eu não conseguisse me impor desde o início,
as coisas não iriam funcionar”, conta.
Para a professora do curso de psicologia da Pontifícia Universidade
Católica do Paraná, Regina Celina Cruz, é preciso ter cuidado para não
ser 100% rigorosa. “A mulher durona pode fazer todo mundo correr dela e
ainda tem o risco de ser boicotada pelos funcionários.”
Totalmente paz e amor
O fato de ser muito boazinha com os funcionários nem sempre trouxe
boas experiências para a empresária Rosimari Munuera. Aos 43 anos, ela é
proprietária da Lamarca Brindes, em São Paulo. Um dos problemas que
teve foi em relação a abusos no acesso à internet.
“Percebi que um funcionário estava usando muito o MSN e decidi
conversar com ele para que o problema fosse controlado. Falei tudo às
claras, com jeitinho, e ele melhorou. Depois, tive de bloquear o acesso
porque outras pessoas começaram a abusar”, lembra a profissional.
Conseguir alcançar o sucesso e o respeito de colegas e subordinados quando se é tolerante demais pode ser um desafio.
Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar
Quem teve de aprender a trabalhar sua inteligência emocional foi
Débora Trevisan, gerente de RH da Klüber Lubrication, empresa alemã
fabricante de lubrificantes especiais. Aos 38 anos, ela faz questão de
dizer que é casada e mãe de três filhos. Mas não se engrandece tanto ao
contar que é responsável por coordenar 150 colaboradores espalhados
entre Brasil, Argentina e Chile.
Seria esse um sinal de uma executiva meiga e boazinha? Nada disso!
“Sempre preferi um ambiente apaziguador. Mas tive de aprender na
prática que nem sempre tudo vai bem. Sei que precisava ser mais firme.
Aprender a dar broncas e receber. Foi um processo muito difícil, mas
necessário”, conta Débora.
A chave do sucesso
Mas o que fazer, então, para manter uma postura adequada e não
prejudicar a carreira? Segundo Olivia O’Neill, autora do estudo citado
no início desta reportagem, o ideal é ser as duas coisas: durona e
boazinha.
Tudo vai variar de acordo com a situação.
Na prática, funciona assim: ao expor seu ponto de vista em uma reunião de negócios importante ou cobrar resultados da equipe, por exemplo, o indicado é manter uma postura mais focada e assertiva para defender o seu ponto de vista e fazer acontecer.
Já ao dar um feedback ou ao perceber que um colega está com problemas pessoais, é hora de usar a feminilidade e a empatia a seu favor. O consultor de recursos humanos Pedro Scigliano resume: “É preciso ter pulso firme para obter resultados, mas sem esquecer que se está trabalhando com pessoas”.
Tudo vai variar de acordo com a situação.
Na prática, funciona assim: ao expor seu ponto de vista em uma reunião de negócios importante ou cobrar resultados da equipe, por exemplo, o indicado é manter uma postura mais focada e assertiva para defender o seu ponto de vista e fazer acontecer.
Já ao dar um feedback ou ao perceber que um colega está com problemas pessoais, é hora de usar a feminilidade e a empatia a seu favor. O consultor de recursos humanos Pedro Scigliano resume: “É preciso ter pulso firme para obter resultados, mas sem esquecer que se está trabalhando com pessoas”.
fonte UmaMulher.com.br
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