Por Raquel Marques
Na semana passada, conversei com uma investidora social londrina sobre o contexto brasileiro do empreendedorismo feminino e sobre o meu desejo, de mais de um ano, de começar uma iniciativa robusta de suporte a essas necessidades.
Em abril do ano passado, eu, Silvia Valadares, Maria Carolina Cintra e Marina Miranda nos reunimos algumas vezes para pensar como poderíamos dar suporte às iniciativas de negócios das mulheres. No entanto, no decorrer do ano, o trabalho de cada uma esquentou, e nunca mais nos reunimos para avançar nessa ideia.
Mas eu cá com os meus botões continuo burilando o mundo, procurando pessoas, avaliando modelos de negócios, estudando leis, necessidades e possibilidades para a criação de uma empresa social que atenda a algumas necessidades dessas empresárias ou futuras empresárias, mas que também seja sustentável e de alto impacto.
Ontem, estava lendo o relatório feminino 2010 do Global Entrepreneurship Monitor (disponível emhttp://www.gemconsortium.org/docs/download/768) e o relatório “O compromisso das empresas com a valorização da mulher”, do Instituto Ethos (disponível em http://www.ethos.org.br/_Uniethos/Documents/valoriz_mulher.pdf), e pensando no assunto novamente. É sempre interessante ver as ações que algumas (poucas) empresas no mundo estão realizando nesse sentido e seus potenciais impactos na economia. Mas ainda é pouco, muito pouco.
Eu queria saber de quem lê este post e é ou pretende ser empresária que tipo de apoio gostaria de receber, que tipo de experiência, conhecimento ou suporte seria útil no seu dia a dia. E quem está interessado na mesma questão que eu, de fomentar o empreendedorismo feminino, pode me escrever e terei satisfação em compartilhar as pesquisas e outros estudos interessantes que têm embasado esse meu caminho. Mande e-mail para: raquel.marques@socialbureau.com.br.
O post de hoje não tem conclusão, mas sim dúvidas, muitas dúvidas. Aliás, isso é cada vez mais presente na minha vida: quanto mais passa o tempo, só sei que nada sei, como diria Sócrates. Mas sinto que estou “grávida” de alguma coisa nova, que essa solução que estou pensando há mais de um ano está prestes a surgir. Tomara que seja isso. Ter mais certezas do que dúvidas é muito mais confortável.
Raquel Marques tem uma história como sócia em duas empresas. Seu desafio é equilibrar as demandas de família e a SocialBureau, que é financiada por bootstrapping, ou seja, somente por seu fluxo de caixa.13:51, 28 DE MAIO DE 2012 REDAÇÃO PEGN EMPREENDEDORISMO TAGS: EMPREENDEDORISMO FEMININO Por Raquel Marques
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentario ele é sempre bem vindo !!!