domingo, 10 de março de 2013

Páscoa em alerta: arsênio encontrado em peixes

Foto: Avaliamos quatro espécies de peixes frescos e encontramos arsênio em diversas amostras. A presença desse metal em alimentos estaria relacionada a problemas renais, hepáticos e no sistema nervoso. 

Ainda assim, os benefícios nutricionais desses peixes superam os malefícios. 

Veja mais detalhes sobre nosso estudo em http://bit.ly/12hbZx1. 

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Com a proximidade da Páscoa, período tradicional de consumo de peixes, a PROTESTE avaliou quatro espécies de peixes frescos, embusca de metais, e em diversos deles encontramos arsênio. A preocupação é que a presença deste metal em alimentos pode ser relacionada a problemas renais, hepáticos e no sistema nervoso, além de ultrapassar os limites brasileiros legais para o consumo da substância.
Por outro ponto de vista este resultado não é tão grave por que de acordo com estudos científicos, os ácidos graxos ômega 3, cuja fonte principal é o peixe, proporcionam benefícios nutricionais, que chegam a superar os danos ocasionados por este metal.
No teste avaliamos se haveria a presença de cádmio, chumbo, mercúrio e arsênio em atuns, corvinas, pintados e sardinhas, comprados em estabelecimentos de São Paulo. Esses metais podem atingir rios e mares após o descarte impróprio de rejeitos no meio ambiente. E os peixes, por meio de suas brânquias (órgão por onde respiram), os absorvem e depois de pescados esses metais podem ir para o prato dos consumidores.
Nos resultados de nossas análises laboratoriais não detectamos qualquer vestígio de cádmio e chumbo. No caso do mercúrio, encontramos esse metal em 58% das amostras. Porém, com um valor abaixo do limite máximo assegurado pela legislação.
Já o arsênio estava presente em 75% das amostras, sendo que apenas 2,5% delas em limites dentro do aceitável. Somente o pintado se mostrou livre de arsênio e de outros metais. Quanto às corvinas, 90% delas continham o metal acima da lei. E todos os atuns e sardinhas apresentavam a substância além do ideal.
No entanto, precisamos salientar dois aspectos:
  • No Brasil, não há laboratórios privados que ofereçam a distinção entre arsênio orgânico e inorgânico e os problemas de toxicidade estão relacionados à forma inorgânica.
  • Esses resultados são apenas um retrato atual, se voltarmos aos estabelecimentos para comprar as mesmas espécies de peixes, pode ser que encontremos dados diferentes.
O fato é que já existem pesquisas sobre a relação entre o consumo de peixes contaminados por metais com a predisposição ao câncer e outras doenças. Por isso, uma dica para prevenir problemas é seguir uma dieta diversificada, variando as espécies de peixes e a frequência de seu consumo.
peixes-metaisFonte:   Proteste  

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