segunda-feira, 11 de março de 2013

Camisinha feminina: mulheres no comando


A previsão é de que até o final do ano 20 milhões de unidades estejam disponíveis na rede pública. Mas, apesar de todas as vantagens, é preciso atenção ao uso correto do preservativo. O manuseio errado e a colocação inadequada, por exemplo, podem reduzir a eficácia da proteção em até 21%. "Por isso a importância de a mulher estar bem orientada", ressalta a diretora administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Vera Fonseca. "Estudos clínicos mostram que o uso perfeito do preservativo feminino pode reduzir as taxas de falha para 2,6% ao ano. Assim, é imprescindível que médico converse e oriente sua paciente", afirma.

Como no Brasil este método não é tão difundido quanto o preservativo masculino, é preciso que a mulher se informe e leia as instruções da embalagem, mas, se ainda assim ela tiver dúvidas, deve procurar o ginecologista, que está pronto para orientá-la. "O maior risco é o da falsa proteção, ou seja, ela pensar que está usando da maneira correta quando na verdade não está", alerta Vera Fonseca. "Nós sabemos que é uma questão de hábito. Ainda há necessidade de se familiarizar com este método, mas acredito que com o incentivo do Governo, o uso se tornará mais comum entre os casais", complementa.

Entretanto, a diretora administrativa da Febrasgo acredita que para a mulher não será nenhum mistério começar a utilizar o preservativo feminino, pois a colocação é parecida com a do absorvente interno e do diafragma. "Deitada, sentada ou com uma das pernas levantadas, ela dobra o anel e introduz até o fundo da vagina", explica. "Caso a mulher não se sinta segura, ela pode praticar a inserção apenas como um treino, sem ter relações naquele dia", orienta.

A camisinha feminina confere dupla proteção, prevenindo tanto da gravidez quanto das doenças sexualmente transmissíveis como a hepatite B, a Sífilis e o HIV. No caso do HPV e da herpes, ela oferece maior proteção, por abranger uma área maior de contato genital, como os grandes lábios. Além disso, segundo informações do "Manual de Orientação em Anticoncepção" da Febrasgo, é confortável, tanto para o homem quanto para a mulher, fácil de remover e proporciona menor perda de sensibilidade que os preservativos masculinos.


fonte:Mulheres no Comando

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