quarta-feira, 28 de novembro de 2012

DIAGNÓSTICO - Sexo Oral

No sexo oral ocorre a contaminação por microorganismos estranhos ao compartimento bilógico de boca e faringe. A contaminação se faz por bactérias, fungos e até vírus dos genitais (pênis e vagina) infectando o sistema oral-digestivo (boca, laringe, faringe, esôfago e o estômago).

O Sexo oral coloca em contato a boca com os órgãos genitais e assim dois compartimentos biológicos bem diferentes em função e flora de microorganismos, se contaminam.

As bactérias e fungos presentes na vagina são muito numerosos , no entanto convivem ali em uma ´população´ de microorganismos que se auto regula, uma impedindo a outra de se tornar muito grande e agressiva ao trato genital. Mas quando certo microorganismo é introduzido em um compartimento biológico diferente, por exemplo, na laringe (garganta), ela encontra outros microorganismos que pode destruir e se instalar como invasora, causando infecção. 

Culturas de secreções da garganta de pacientes, revelam um resultado positivo ao crescimento de bactérias (Estreptococos do grupo B), que não eram para estar ali; seria normal encontrá-las no trato vaginal, mas estão nas amídalas do paciente. Essa bactéria causa uma infecção de garganta, junto com febre, amigdalite e os sintomas secundários de uma infecção bacteriana. 

Após esse episódio o sistema imunológico ganha resistência e capacidade para combater a bactéria; mas se novamente reintroduzida, ela continuará causando infecções que serão mais brandas, ou de acordo com a situação do sistema imune, poderá novamente causar uma infecção grave.

Doença como a Herpes labial, pode também ser de origem do Herpes genital, produzida por esta família de vírus. O epitélio vaginal é muito parecido com o epitélio dos lábios, e assim o vírus da Herpes se instala ali com facilidade; e o principal meio de infecção é o sexo oral. A Herpes labial também pode alcançar os lábios por contaminação de água de piscinas, praia etc., mas é mais comum pelo sexo oral. Esse vírus da Herpes na vagina causa lesões na parede vaginal, assim como as lesões que aparecem nos lábios.

O Sexo Oral é muito popular entre homossexuais, e é a principal forma de se obter prazer entre as lésbicas. Uma pesquisa entre homossexuais revelou que eles eram vítimas de infecções repetidas por determinado parasita intestinal, porque constantemente se infectavam ao ter suas relações sexuais por sexo oral. 

A pesquisa concluiu que eles estavam se infectando com parasitas encontrados nas fezes dos parceiros, e pelo contato da boca no sexo oral, eram re-introduzidos no organismo. Apesar de fazerem o tratamento com medicamentos, não conseguiam se livrar da parasitose, pois suas práticas sexuais permitiam a reinfecção (Univ. Grande Rio, 1994).

Em uma nova pesquisa, publicada no Journal of the National Cancer Institute, os cientistas compararam 1670 pacientes que tinham câncer na boca com 1732 pessoas saudáveis da Europa, Canadá, Austrália, Cuba e Sudão. Eles realizaram biópsias para avaliar se havia ou não a presença do vírus HPV. Esse vírus foi encontrado num pequeno número de pacientes com tumores bucais.

O HPV foi encontrado com maior freqüência entre aqueles que disseram possuir mais de um parceiro sexual ou que praticavam sexo oral. O tipo HPV16 foi o vírus encontrado na maioria desses pacientes – mesmo tipo causador de câncer cervical.

O uso da camisinha no sexo oral ou anal, protege das infecções, mas não elimina o prazer antinatural que o sexo oferece. Muitas pessoas têm uma preferência especial por estas práticas; a prática destes tipos de sexo é reservada como algo especial e fora da rotina, se sobressaindo em prazer ao sexo natural por penetração.

Outros se viciam na prática e querem exclusivamente o sexo anal ou oral, e a penetração é totalmente sem prazer a eles. Isso porque em nosso hipotálamo, onde a sexualidade é regida, a memória sexual do prazer é intensificada ´nas trilhas´ (rotas neurais) que se utilizam do sexo oral e anal; e as ´trilhas´ de memória para o sexo por penetração, se tornam ´vias secundárias´ para o prazer. A prática constante de qualquer hábito leva à memorização e escolha natural do hábito.

Para mudarmos os hábitos sexuais, é necessária uma conscientização sobre os malefícios das práticas, e insistir na prática daquilo que é saudável e natural; o cérebro se encarrega de voltar a priorizar, ´as trilhas´ de prazer para a aquela prática, e devolver a intensidade do prazer. 
Microorganismos da Flora Normal de Humanos Saudáveis:

VAGINA
Mycoplasma species
Ureaplama urealyticum
Staphylococcus epidermidis
Estreptococo do grupo B
Estreptococo viridans
Enterococcus species
Lactobacillus species
Clostridium species
Actonomyces species
Bifidobacterium species
Propionibacterium acnes
Peptostreptococcus species
Neisseria species
Acinetobacter species
Enterobacteriaceae
Gardnerella vaginalis
Bacteroidaceae
Candida species

GENITALIA EXTERNA
Mycoplasma species
Ureaplasma urealytÍcum
Enterococcus species
Peptostreptococeus species
Enterobacteriaceae
Bacteroidaceae
Fonte: Henry, J.B; Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais, p.1133.

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