mais tempo se leva para diagnosticá-los e tratá-los, mais os casos se complicam.
Mesmo que o ginecologista tenha percebido o aumento do útero da mulher - sintoma que indica a presença de mioma - o diagnóstico só poderá ser confirmado pela realização da ultrassonografia abdominal, que é um exame simples e indolor. Tal técnica possibilita que o médico determine o tamanho, a forma e a textura do útero.
Existem várias maneiras de se tratar os miomas. Geralmente, a primeira opção do médico costuma ser a medicamentosa: remédios à base de hormônios para combater as hemorragias uterinas, ou de substâncias que promovem reduções temporárias no tamanho dos miomas. Caso esses mecanismos não surtam o efeito desejado, a outra opção são os procedimentos cirúrgicos.
Hoje já existem alternativas bem menos agressivas que a retirada do útero (histerectomia), mas em alguns casos, quando os miomas se desenvolvem demais, pode ser a única opção. A miomectomia, extirpa apenas os miomas e conserva o útero. Ela pode ser realizada por meio de três técnicas: por laparotomia, laparoscopia e videohisteroscopia.
Na laparotomia, é feito um corte transversal no abdômen e, em seguida, no útero, para a retirada do mioma. Essa foi a única opção durante muitos anos, até surgirem as novas técnicas de videoendoscopia. Quando feita por laparoscopia, a miomectomia consiste em pequenas incisões na parede abdominal e costuma ser recomendada para miomas em pequena quantidade e tamanho, em geral intramurais, subserosos, ou pediculados. Já a videohisteroscopia é indicada exclusivamente para os miomas inseridos na cavidade uterina, ou seja, submucosos. Ela é feita com a utilização do vídeohisteroscópio, utensílio de 3mm de diâmetro, que é introduzido através da vagina e do colo uterino até o útero, permitindo a análise dessa área e a excisão do mioma submucoso.
Por
Dra. Fernanda Chagas
Radiologista do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas da Rede D'Or
Dra. Maria Cecília Erthal
Mesmo que o ginecologista tenha percebido o aumento do útero da mulher - sintoma que indica a presença de mioma - o diagnóstico só poderá ser confirmado pela realização da ultrassonografia abdominal, que é um exame simples e indolor. Tal técnica possibilita que o médico determine o tamanho, a forma e a textura do útero.
Existem várias maneiras de se tratar os miomas. Geralmente, a primeira opção do médico costuma ser a medicamentosa: remédios à base de hormônios para combater as hemorragias uterinas, ou de substâncias que promovem reduções temporárias no tamanho dos miomas. Caso esses mecanismos não surtam o efeito desejado, a outra opção são os procedimentos cirúrgicos.
Hoje já existem alternativas bem menos agressivas que a retirada do útero (histerectomia), mas em alguns casos, quando os miomas se desenvolvem demais, pode ser a única opção. A miomectomia, extirpa apenas os miomas e conserva o útero. Ela pode ser realizada por meio de três técnicas: por laparotomia, laparoscopia e videohisteroscopia.
Na laparotomia, é feito um corte transversal no abdômen e, em seguida, no útero, para a retirada do mioma. Essa foi a única opção durante muitos anos, até surgirem as novas técnicas de videoendoscopia. Quando feita por laparoscopia, a miomectomia consiste em pequenas incisões na parede abdominal e costuma ser recomendada para miomas em pequena quantidade e tamanho, em geral intramurais, subserosos, ou pediculados. Já a videohisteroscopia é indicada exclusivamente para os miomas inseridos na cavidade uterina, ou seja, submucosos. Ela é feita com a utilização do vídeohisteroscópio, utensílio de 3mm de diâmetro, que é introduzido através da vagina e do colo uterino até o útero, permitindo a análise dessa área e a excisão do mioma submucoso.
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Dra. Fernanda Chagas
Radiologista do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas da Rede D'Or
Dra. Maria Cecília Erthal
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