terça-feira, 4 de setembro de 2012

A dedicada enfermeira, sobrecarregada com tantos pacientes a atender, viu uma jovem entrar no quarto e, inclinando-se sobre a paciente idosa em estado grave, disse-lhe em voz alta: 
Sua filha está
 aqui.

Com grande esforço, a velha senhora abriu os olhos e, a seguir, fechou-os outra vez.

A jovem apertou a mão envelhecida e sentou-se ao lado da cama.

Por toda a noite, ficou sentada ali,
segurando a mão em silêncio para ouvir o que os ouvidos do corpo não conseguem captar.
Ao amanhecer, o manto escuro da morte caiu sobre aquele o corpo cansado.
Ela partiu com uma expressão de paz no rosto sulcado pelo tempo.

Em instantes, a equipe de funcionários do hospital encheu o quarto para desligar as máquinas e remover as agulhas.

A enfermeira aproximou-se da jovem
e começou a lhe dizer palavras de conforto,
mas a jovem interrompeu com uma pergunta:
quem era esse mulher ?

Assustada, a enfermeira respondeu:
eu achei que fosse sua mãe !

Não. Não era minha mãe, falou a jovem.
Eu nunca havia visto antes.

Então, porque você não falou nada quando o anunciei para ela?

- Respondeu a jovem : Eu percebi que ela precisava da filha,
do filho e não estavam aqui. E como ela estava por demais doente para reconhecer que eu não era sua filha, resolvi segurar a sua mão para que se sentisse amparada.
Senti que ela precisava de mim.

RESUMO : Nesses dias em que as pessoas caminham apressadas, sempre com muitos problemas esperando solução, não têm tempo sequer para ouvir o desabafo de um coração aflito, uma jovem teve olhos de ver e ouvidos de ouvir o apelo mudo de uma mãe no leito de dor.

Se você tem um amigo, parente ..... enfermo, aproxime-se dele e segure firme a sua mão.
Ofereça-se para lhe fazer companhia,
ainda que por alguns minutos.
Fique em silêncio ao seu lado para ouvir o que os ouvidos do corpo não conseguem captar.
Seja uma presença amiga, sincera, que proporcione segurança.

E se você não tem um familiar, um amigo enfermo, AGRADEÇA a Deus por isso e faça uma visita a alguém que precisa de apoio.

Há tantos enfermos solitários precisando de um gesto qualquer de afeto para sentir que viver ainda vale a pena.

Pense nisso e procure ser a companhia de alguém que precisa de você neste exato momento.

Madre Teresa de Calcutá costumava dizer que ninguém tem que morrer sozinho.

Do mesmo modo, ninguém deve se afligir sozinho ou chorar sozinho; rir sozinho ou celebrar sozinho.

Nós fomos feitos para viajar de mãos dadas através da jornada da vida.

Há alguém pronto para segurar a sua mão hoje.
E há alguém esperando que você segure a dele.

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