segunda-feira, 11 de junho de 2012


Mulher Brasileira Procura”
A escritora Cláudia Carvalho lança, no dia 26 de abril, em São Paulo, o livro Mulher Brasileira Procura, um relato autobiográfico em que a autora narra seu processo de transformação, iniciado a partir do momento em que o marido a troca pela amante. A obra trata com leveza e bom humor a viagem de autodescoberta da autora, permeando aspectos existenciais como morte, vida, sexualidade e espiritualidade. Casada, mãe de três filhos e estabilizada financeiramente, Cláudia conta como a traição a pegou desprevinida e como, de uma hora para outra, seu mundo se desmoronou. Aos poucos, consegue reunir forças para juntar os cacos, redefinir seus valores e dar a volta por cima.
O livro retrata uma mulher corajosa, incapaz de ceder mesmo quando as circunstâncias se mostram adversas. Cláudia está determinada a reconstruir sua vida, encontrar um novo amor e, para isso, mergulha fundo na busca pela renovação. O primeiro passo é participar dos sites de relacionamentos na Internet, quando parte em aventuras pelo mundo, enfrentando perigos e surpresas. Empresária, fluente em quatro idiomas e dona de grande erudição, ela prefere manter contatos com homens europeus, na esperança de encontrar um parceiro sem o ranço machista que identifica nos latino-americanos.
É a partir daí que Mulher Brasileira Procura revela uma escritora versátil, com uma incrível capacidade para contar histórias e descrever as pessoas que entram em sua vida. Com vivacidade e fluidez, Cláudia relembra as peripécias que viveu na Suécia, Finlândia, França, Alemanha, Inglaterra e Itália com homens de personalidades e tipos físicos totalmente diferentes. A única coisa que seus namorados parecem ter em comum é a solidão. Para conquistá-la, eles se esforçam em provar que são mais do que aparentam ser. Curiosamente, é em Jericoacoara, praia no interior do Ceará – longe dos caros e sofisticados hotéis e restaurantes europeus – que ela encontra seu par.
Mulher Brasileira Procura é uma narrativa em que a autora não economiza nenhum fato e nenhuma emoção ao relatar suas aventuras amorosas. Num plano paralelo, Cláudia enfrenta um drama com a qual convivia há 35 anos: a morte da irmã num acidente de automóvel e sua possível culpa. Com sensibilidade e delicadeza, ela põe o dedo na ferida e relembra o acontecimento, transformando o leitor numa testemunha da tragédia e da sua superação. São momentos de intensa emoção, em que a dor da perda, gigantesca e imensurável, marcam profundamente a autora. É impossível ficar indiferente.

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