sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mulher mais política, mais poder

As especificidades da luta da mulher negra são encontradas no projeto da UBM “Combate a discriminação e exclusão da mulher negra no acesso ao  atendimento a saúde”. O objetivo é contribuir para a humanização do atendimento a saúde, estimulando o enfrentamento das discriminações contra as mulheres negras. Também se propõe a incentivar o controle social de Política Nacional de Saúde Integrada da População Negra, no processo de formação e educação das mulheres negras usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), num esforço para superar os fatores que determinam as expressões de maior vulnerabilidade da população negra como, por exemplo, a anemia falciforme.

A expectativa de vida das mulheres negras é inferior a das mulheres brancas, pois há um potencial das discriminações sobre o bem-estar/saúde, mal-estar/doença. E, como a mulher negra está na interseção das discriminações raciais, de gênero e de classe social, torna-se maior o risco de não ver respeitada a sua identidade pessoal, seu auto-conceito e auto-estima. Desta forma, ações de saúde de combate à discriminação e exclusão no que se refere à mulher negra devem ser desenvolvidas integralmente sem desconsiderar as questões de gênero e as relações  políticas.

Diante deste contexto, a UBM entende que é importante realizar ações que venham contribuir com a  humanização do atendimento à mulher negra. Atuar junto aos profissionais da saúde, as mulheres negras e lideranças de movimentos feministas para que reivindiquem, junto aos órgãos competentes, ações de combate a discriminação no atendimento a saúde da mulher negra.

Saiba Mais – Visando o fortalecimento do combate a discriminação no  atendimento à saúde da mulher negra, o projeto, que é realizado em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), ocorre nas cidades de São Paulo/ SP e Guarulhos/ SP e envolve mulheres de vários segmentos representativos dos  movimentos populares de São Paulo.

Assim como o projeto “Fortalecimento e Controle Social dos Direitos da Gestante a um Parto Seguro”, também promove seminários para mulheres de diferentes segmentos sociais (jovem, negra, sindicalista, GLBT, religiosa, dentre outras) com o objetivo de dar visibilidade à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, além de ampliar o exercício do controle social.

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