segunda-feira, 14 de maio de 2012
Artesãos de Rondônia transformam sementes em joias
Sementes de frutas são as principais matérias-primas usadas por um grupo de artesãs em Rondônia, para a produção de joias. Tudo é misturado com ouro e prata e as biojoias da Região Amazônica já conquistam até o mercado europeu.
Açaí, tucumã, babaçu. São com estas sementes que uma cooperativa de Porto Velho produz jóias.
São 20 famílias que se dedicam à colheita de sementes na vila de São Sebastião. E com o apoio do SEBRAE, cada caroço vai se transformar numa biojóia.
A cooperativa definiu preços justos pelo trabalho e determinou que a colheita seja feita de maneira sustentável, sem agredir a natureza. São usadas apenas frutas que estão maduras, prontas para o consumo, ou que já caíram da árvore.
São 53 artesãos. A maior parte trabalha em uma oficina. Eles foram capacitados pelo SEBRAE, fizeram curso de design e acabamento.
“Faltava era só a união, a capacitação e a formação que o SEBRAE nos forneceu. E agora o mercado vai dar sustentabilidade e fortalecer todo artesão que faz parte da cadeia”, diz a presidente da cooperativa Maria Dalvani de Souza.
O grupo reúne novos artesãos e também profissionais experientes, que já produziam artesanato, mas apostaram no trabalho.
As biojoias com ouro e prata ganham mercado. Algumas peças foram vendidas para o Japão, França e Portugal. Uma joalheria da Itália pediu cem unidades.
O trabalho do SEBRAE profissionalizou o grupo e hoje as artesãs tem orgulho da profissão que escolheram.
“A gente sabe que está fazendo o desenvolvimento sustentável local, a gente sabe que está mantendo a Amazônia em pé e estamos trazendo uma renda para a nossa família e levando o nome do nosso estado e da Amazônia para fora do Brasil”, orgulha-se Maria de Souza. Leia a reportagem e assista ao vídeo do programa Pequenas Empresas Grandes Negócios.
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